O período refratário
acompanha o potencial de ação na membrana. Tem como efeito limitar a frequência
de potenciais de ação, além de promover a unidirecionalidade da propagação do
potencial de ação, o que pode ser entendido como consequência da limitação de
salvas de potenciais de ação.
Periodo Refratario Absoluto: qualquer estímulo para gerar potencial de
ação é inútil, pois os canais de sódio estão em estado inativo (comporta rápida
aberta e comporta lenta fechada).
Periodo Refratario Relativo: alguns destes canais já estarão de volta
ao repouso ativável (comporta rápida fechada e comporta lenta aberta), mas nem
todos. Estímulos supralimiares conseguem gerar potenciais de ação no período
refratário relativo.
A transição entre os
dois períodos ocorre aproximadamente quando a repolarização do potencial de
ação atinge o potencial limiar excitatório, que é quando as comportas lentas do
canal de sódio tensão elétrica -dependente começam a abrir.
Nas células miocárdicas,
o período refratário é estendido por um platô, que é mantido pelo influxo de
íons cálcio na célula. Esse alargamento do período refratário permite um maior
descanso destas células, além de participar na sincronização dos batimentos.
Quando há um estímulo destas células na hiperpolarização pós-potencial, também
conhecida como período de supra-normalidade, pode ocorrer fibrilação.
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