sábado, 29 de junho de 2013

Caracterização da urease/ Bioquímica

A urease é uma enzima que, em
meio aquoso, catalisa a hidrólise da
uréia em amônia e dióxido de carbono (Figura 2) e ocorre em algumas
sementes, tais como soja, melão,
melancia, entre outras. Algumas enzimas requerem um componente não
protéico para sua atividade denominado cofator. O cofator enzimático
da urease é o íon metálico Ni
2+
(Ciurli
e cols., 1999), portanto, a presença
de íons de níquel ativa o sítio da
urease e é essencial tanto para a
atividade funcional como para a integridade estrutural
dessa enzima.
Além de ter sido
a primeira enzima
isolada na forma cristalina, em 1926, a
urease é uma substância extensamente
estudada, devido à
sua aplicabilidade na
agricultura e na medicina. Atualmente
a urease é utilizada em procedimentos
de diagnósticos clínicos, na determinação de uréia em fluídos biológicos
como urina e sangue. A hidrólise da
uréia, empregando essa enzima como
biocatalisador, na temperatura de
20°C, é até 10
14
 vezes mais rápida que
a hidrólise realizada em meio ácido a
uma temperatura de 60 °C (Souza e
Fatibello-Filho, 2006).
A urina humana é constituída de 2
a 5% em uréia. Essa é a forma utilizada
pelo metabolismo do organismo para
eliminar os resíduos nitrogenados
indesejáveis produzidos a partir das
proteínas. Atualmente, a uréia é utilizada como suplemento na alimenta-
ção de animais, na agricultura (como
fertilizante), na fabricação de plásticos, na indústria farmacêutica, entre
outros


Problema: Glicogênio/ Bioquimica



Leia o texto abaixo e responda as questões abaixo. Envie suas respostas pelo Aprender

Revista Brasileira de Medicina do Esporte
Print version ISSN 1517-8692
Abstract
GUERRA, Isabela; SOARES, Eliane de Abreu  and  BURINI, Roberto Carlos. Aspectos nutricionais do futebol de competição. Rev Bras Med Esporte [online]. 2001, vol.7, n.6, pp. 200-206. ISSN 1517-8692.  doi: 10.1590/S1517-86922001000600003.

O futebol envolve exercícios intermitentes e a intensidade do esforço físico depende do posicionamento do atleta, qualidade do adversário e importância do jogo. Pretende-se rever as principais alterações metabólicas desses atletas com prováveis implicações nutricionais e/ou na conduta dietética para melhor desempenho. O gasto energético de um jogador de futebol é estimado em 1.360kcal/jogo. As atividades do segundo tempo são 5% menores que as do primeiro, com variações diretamente relacionadas com os níveis do glicogênio muscular pré-jogo. Em jogadores de elite o consumo das reservas de glicogênio muscular, durante o jogo, varia de 20% a 90%, dependendo de fatores como: condicionamento físico, intensidade do esforço, temperatura ambiente e composição dietética pré-competição. Desidratação e hipertermia são aceleradores do consumo de glicogênio e, assim, da fadiga muscular, perceptível, particularmente, no segundo tempo, quando o atleta evita sprints, caminha mais do que corre e reduz a distância percorrida. A hidratação e suprimento glicídico constituem, então, os principais ergogênicos nutricionais para os futebolistas. Por ser uma modalidade esportiva sem intervalos regulares, o futebol não permite a reposição hidroeletrolítica periódica. Por isso, recomenda-se que o atleta inicie o jogo bem hidratado, ingerindo meia hora antes 500ml de líquido contendo polímeros de glicose (5%-8%). O aumento do desempenho físico é verificado com a ingestão de dietas contendo 312g de carboidrato quatro horas antes do jogo e, para a normalização do glicogênio muscular, após o jogo, recomenda-se oferta de dieta contendo 7-10g/kg/24h com maior consumo nas duas primeiras horas. Os futebolistas encontram-se sob risco constante de deficiências latentes de micronutrientes pelo desgaste muscular, perdas intestinais, sudorese intensa, viagens constantes, mudanças de fuso horário e cardápios. Para o caso específico dos futebolistas, os maiores desbalanceamentos parecem ocorrer pelo elevado consumo de proteínas, gorduras e álcool e baixa ingestão de carboidratos.
Keywords : Futebol; Metabolismo; Energia; Nutrientes.



Questões:



11- Qual a finalidade de realizar a glicogenólise hepática e muscular, respectivamente?
R: Fazer com que a glicemia volte a valores normais.  Quebrar o glicogênio para produção de energia, de glicogênio a glicose 6 fosfato

22-Conforme o texto acima, porque a ingestão de carboidratos deve ser elevada algumas horas antes do jogo?
R: porque os carboidratos servem de matéria-prima para a produção do glicogênio muscular, que é a primeira e a principal fonte de energia utilizada durante o exercício, sendo a redução dos estoques deste nutriente o fator determinante da fadiga muscular.

3- Em que situações de jogo, um jogador teria maior consumo de glicogênio muscular?
R: No início do jogo, pois as concentrações de glicogênio no musculo diminuem em função do tempo, portanto ao longo do jogo, o glicogênio vai diminuindo e o corpo passa a sofrer um aumento no metabolismo de gordura.