quinta-feira, 2 de maio de 2013

AMINOÁCIDOS/BIOQUIMICA



PROBLEMA 2– Função Ergogênicas dos Aminoácidos

 BCAA
Alguns estudos com os BCAAs mostram efeitos na síntese proteica. Níveis elevados de BCAA são necessários em período de maior necessidade energética, como estados de jejum ou exercícios prolongados. A L-isoleucina e a L-valina estão diretamente relacionadas com a produção de energia durante o exercício. Já a L-leucina, é uma proteína envolvida na síntese de outras proteínas a nível celular, estimulando a síntese protéica.
A L-leucina tem papel na ativação no crescimento muscular, não porque somente faz parte das proteínas construtoras, mas porque estimula a sua síntese por atuar na insulina, hormônio com potente efeito anabólico e importante na hipertrofia muscular.
Ainda não existe um consenso na literatura sobre os benefícios reais e consistentes à performance esportiva com o uso do BCAA, porém, com seu uso, o organismo acaba evitando a queda da glutamina, um aminoácido com papel na manutenção da imunidade, dentre outros benefícios.

Além disso, durante a prática de exercícios, os BCAAs são os aminoácidos mais oxidados, isso com a intenção de ajudar a manter os níveis de energia estáveis (seu corpo degrada esses aminoácidos para oferecer mais carbono como fonte direta de energia, e nitrogênio para o processo de neoglicogênese, formação de energia a partir de outros compostos, como os músculos), e para suprir a demanda durante os treinos o corpo busca esses aminoácidos no tecido muscular, criando uma situação CATABÓLICA, já que os BCAAs perfazem mais de 30% dos aminoácidos que constituem nossos músculos.
Sabe-se que o BCAA possui um papel no processo de destoxificação corporal, que ocorre 60% no fígado e 20% no intestino, além de outros tecidos.
A valina é um dos aminoácidos codificados pelo código genético, sendo portanto um dos componentes das proteínas dos seres vivos.

   A valina é um aminoácido alifático primo da leucina e da isoleucina, tanto em estrutura, como em função. Estes aminoácidos são extremamente hidrofóbicos e são quase sempre encontrados no interior de proteínas. Eles raramente são úteis em reacções bioquímicas normais, mas estão relegados à função de determinar a estrutura tridimensional das proteínas devido à sua natureza hidrofóbica.


   A valina representa cerca de 5% dos aminoácidos das proteínas do nosso organismo.
   O Leite e os ovos são alimentos ricos em valina.
A Glutamina é o aminoácido mais abundante no tecido muscular e é literalmente dilacerado nos músculos durante períodos de estresse, como exercícios intensos e treinamento com peso. A glutamina é considerada “incondicionalmente essencial” pois esse esgotamento pode causar perda muscular e diminuição da função imunológica.
Atletas que participam de esportes que necessitam de força, velocidade e resistência — como, por exemplo, o futebol, o ciclismo e a corrida — usam glutamina para auxiliar no aumento e na manutenção da massa muscular, especialmente durante o treinamento intenso.
L-Ornitina é um aminoácido usado como suplemento dietético e no tratamento da hiperamoniemia e distúrbios hepáticos. Juntamente com a carnitina e a arginina, é usada para mobilizar as gorduras doorganismo. Ajuda a estimular o sistema imunológico e tem grande influência na energia corporal, ajuda também na regeneração da célula hepática. Não deve ser usada em pessoas com tendência aesquizofrenia.

Em doses elevadas, a L-ornitina pode estimular a glândula pituitária a liberar hormônio do crescimento, podendo apresentar atividade anabólica e, desta forma, melhorar o desempenho físico de atletas. Entretanto, estudos demonstraram que a L-ornitina obtém maior efeito anabólico quando administrada em associação com a L-arginina.

As fontes naturais de L-ornitina são alimentos de origem animal como carnes em geral, ovos e leite e derivados. Como suplemento, a L-ornitina está disponível na forma de cápsulascomprimidos, pós e em preparações orais e enterais, sozinho ou em associação com outros aminoácidos, como a L-arginina.


A l-arginina impulsiona o transporte de oxigênio nos pulmões durante o exercício
A arginina é um aminoácido importante para o aumento da liberação de óxido nítrico (NO) pelas células que revestem os vasos sanguíneos. NO ajuda a regular o fluxo sanguíneo. Aumentar os níveis de NO poderia promover o fluxo sanguíneo muscular e melhorar a capacidade de regular a distribuição de sangue durante o exercício. Um estudo da Universidade de Gent na Bélgica, descobriu que a l-arginina melhorou a função pulmonar durante o exercício em sete homens fisicamente ativos. Eles receberam l-arginina (7,2 gramas por dia durante 14 dias) ou um placebo (arginina falsa). A l-arginina acelera a velocidade de transporte do oxigênio nos pulmões. L-arginina foi eficaz porque, provavelmente, aumentou os níveis de NO no sangue, que promoveu o fluxo sanguíneo pulmonar. 




A taurina
Até alguns anos atrás, a principal função da taurina estava relacionada com a formação de ácidos biliares, necessários para absorção de lipídios. No fígado, a taurina é conjugada à ácidos biliares para formar os sais biliares, os quais são excretados na bile. Os sais biliares conjugados com a taurina são eficientes detergentes e bastante solúveis em água e, portanto, têm grande capacidade de emulsificar as gorduras dietéticas. Atualmente, existem evidências que a taurina participa de várias outras funções fisiológicas importantes:

- Tem ação osmorregulatória;
- Auxilia no desenvolvimento do sistema nervoso e neuromodulação;
- Ação antioxidante, combatendo os radicais livres que danificam as membranas celulares;
- Ação desintoxicante, facilitando a excreção de substâncias pelo fígado que não são mais importantes ao corpo;
- Fortalece e aumenta a força das contrações cardíacas e protege as células do coração;
- Diminui a pressão sanguínea de pacientes hipertensos;
- Estabiliza os níveis de colesterol no sangue;
- Pode beneficiar pacientes com doença hepática, como a hepatite aguda;
- Auxilia na estabilização das células da retina, protegendo as células fotoreceptoras da retina e regulando a pressão osmótica do olho;
- Age como modulador do crescimento, prevenindo retardo de crescimento infantil;
- É essencial para o normal desenvolvimento de recém-nascidos, e por esse motivo, é adicionada à fórmulas infantis comerciais. 



Problema 2: Intoxicação por monóxido de carbono (CO)

O texto comenta que as vítimas foram intoxicadas com monóxido de carbono. Sendo assim, qual o efeito bioquímico do CO no organismo, que provoca a morte por asfixia?



O CO se liga com a hemoglobina do sangue inativando- a para o transporte de oxigênio . Além disso o CO bloqueia a cadeia transportadora de elétrons. 

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